quarta-feira, 13 de maio de 2015

Enquanto isso na República das Bananas

Na República das Bananas, tudo é festa. 


  • É sabatina do Facchim, com 9 horas de duração, é o resultado, já esperado da aprovação (afinal o último pretendente a Ministro do Supremo reprovado, fou indicado peo Presidente Prudente de Moraes), portanto, jogo de cenas;
  • Temos o casamento da Afrodescendente Gil, com 52 (cinquenta e dois) padrinhos. Para ter uma idéia na foto do altar tinha tanta gente, que parecia a plataforma da Estação SÉ do metro de SP. na hora do rush;
  • doleira Nelma Kodama roubou os holofotes na sessão da CPI da Petrobras na sede da Justiça Federal em Curitiba. Às 10h da manhã, Kodama entrou no auditório, escoltada por agentes da Polícia Federal. Bem mais magra do que quando foi presa, em março passado, de cabeça praticamente raspada e segurando um terço na mão esquerda, ela saudou os presentes e se disse disposta a responder tudo o que não viesse a comprometê-la. “Eu sou doleira, eu comprava e vendia moeda no mercado negro. E isso vai fazer parte da minha delação”, começou, adiantando o que confirmaria minutos mais tarde - ela está pleiteando acordo de delação premiada - motivo pelo qual se recusou a fornecer informações novas durante os questionamentos.
  • Quando a sessão se encaminhava para uma longa e enfadonha explicação sobre as brechas no sistema financeiro, Kodama resolveu esclarecer uma polêmica envolvendo sua prisão. "Fui presa no dia 14 de março, indo para MiIão. Não estava fugindo, eu estava com 200 mil euros que não estavam na calcinha, vamos esclarecer isso. As notas estavam bem aqui [levantou-se, virou de costas para o público e mostrou os bolsos de trás da calça jeans]: 200 mil euros significa um pacotinho assim e um pacotinho assim [gesticulou]”.

  • Interpelada por um dos deputados, que disse imaginar como ficaria desconfortável carregar 400 notas de 500 euros no bolso, ela arrancou risos da plateia ao responder de pronto: “Não, não fica”.
  • Mas foi a pergunta seguinte que causou furor.  Questionada se era amante do doleiro Alberto Youssef, uma das peça-chave do esquema, respondeu: “Depende do que o senhor entendecomo amante. Vivi maritalmente com Youssef de 2000 a 2009. E amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é ser amigo, é ser esposa, pode ser tudo. Tem uma música doRoberto Carlos ‘Amada Amante’ [cantarolou na bancada]”. Mesmo advertida pelo presidente da CPI - “não estamos num teatro, se atenha a responder, respeite o congresso e os deputados” -, ela não perdeu a descontração. “Tem algo mais bonito do que ser amante?”

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Milton Aldana

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